Nos últimos dias, Deus nos tem dado a graça de ouvirmos, talvez de uma forma bem insistente, sobre nossa relação pessoal com Deus, com destaque para dois momentos: aprendemos com Neemias sobre ter uma vida de oração que seja realmente vida de oração a ponto de, como ele, termos a naturalidade de orar enquanto pensamos numa resposta a uma pergunta que nos seja feita e que tenhamos que responder naquele momento (Ne. 2.5); também aprendemos em nosso estudo bíblico sobre a Unio Mística, a doutrina da União com Cristo, que é a própria base de nossa salvação e comunhão com Deus, pois, conforme as Escrituras, especialmente por meio de Paulo, nos dizerm, é só por estarmos em Cristo é que recebemos as maravilhosas bênçãos do Reino de Deus.
Penso que talvez Deus estivesse nos preparando para começar por meio deste artigo a refletir sobre a vinda do Filho de Deus à terra, que desde os antigos profetas recebeu um nome especialmente relacionado à sua missão e que nos mostra de uma forma clara a boa intenção do Senhor para como os seus.
Segundo o profeta Isaías, a virgem conceberia e daria à luz um filho que seria chamado de EMANUEL, que significa “Deus conosco”.
Ele é Deus conosco porque sendo o Filho unigênito do Deus eterno é igual ao próprio Deus, mas tendo assumido uma natureza humana é também igual a qualquer um de nós.
Ele é Deus conosco porque, mesmo não tendo pecado algum, tomou sobre si todas as consequências do pecados às quais fomos sujeitados por temos em nós o “pecado original”.
Ele é o Deus conosco porque veio das alturas, desceu dos mais altos céus, mas não mediu esforços para chegar às angústias mais profundas que qualquer um possa experimentar, tendo nascido da forma miserável possível, foi traído e negado pelos seus melhores, condenado injustamente pelo tribunal mais correto da época e também sofreu a morte mais dolorida conhecida naqueles dias.
Ele é o Deus conosco também porque, mesmo sendo o próprio Eterno que adentrou o tempo, planejou ter conosco a mais profunda intimidade, daí nos chamar a lhe dar o seu coração e, como Abraão, a andar em sua presença e ser seu amigo.e
Ele é o Deus conosco porque conquanto seja o soberano dos reis da terra e Senhor de tudo e de todos, preferiu chamar os seus discípulos de amigos, já que tinha se dado a conhecer a eles de uma forma especial.
Ele é o Deus conosco porque veio para que nós nunca mais ficássemos sozinhos, sem Deus no mundo e, a partir de um certo Dia num futuro certo, estejamos para sempre com Ele e Ele conosco. Glória a Deus nas maiores alturas!
Rev. Djaik
23 de janeiro de 2008
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Ecclesia reformata et semper reformanda est
Seguindo o princípio de nossos pais reformadores que, reconhecendo a realidade provisória da igreja em relação ao pecado, entenderam que a igreja precisava de uma reforma "radical" não só naqueles dias mas enquanto existir deste lado da eternidade, é que elaboramos este blog que tem o propósito de ensinar a sã doutrina das Escrituras Sagradas (também chamada de Teologia), pois é à luz da Inerrante e Suficiente Palavra de Deus que a igreja deve ser reformada e estar sempre se reformando, para se conformar à vontade do Dono da Igreja e alcançar a perfeita varonilidade em Cristo Jesus. Soli Deo Gloria
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