É muito comum nos vermos impossibilitados e sem recursos diante de diversas situações na vida. Em muitos casos somos levados a pensar sobre o que Deus quer que façamos para que intervenha nas nossas vidas e nos abençoe; de alguma forma, e por vezes, parecemos agir como se pudéssemos fazer algum tipo de troca com Deus para que recebamos o que precisamos; nesses tempos de campanhas as mais diversas, prevalece a idéia de que se nós fizermos isso ou aquilo Deus vai nos abençoar ou, até, que será obrigado a fazê-lo.
Mas a história de Davi, dentre tantas outras coisas, nos ensina que Deus não se impressiona com o que somos e nem com que podemos fazer para Ele, Deus não espera que façamos a nossa parte para que ele possa nos ajudar como muitos afirmam dizer as Escrituras. A história daquele que se tornou o maior rei da nação de Israel, o amoroso pastor da igreja no Antigo Testamento, nos ensina que Deus está atento ao nosso coração.
As Escrituras confirmam que o que Deus realmente quer e o que Davi lhe entregou desde cedo, é o nosso coração. Isso significa que diante de qualquer circunstância que experimentarmos na vida não devemos perder tempo pensando no que devemos fazer ou, quem sabe lamentando o que poderíamos ter feito; também não vale a pena permitir que o nosso coração seja entregue ao problema e se concentre nele como se de alguma forma a nossa dedicação à situação possa solucioná-la.
Tudo o que Deus quer é que, como Davi o fez ainda na sua adolescência, é que nós lhe apresentemos o nosso coração, o que implica numa devoção total ao Deus vivo e verdadeiro, numa entrega completa da vida àquele que é o autor da vida, num envolvimento profundo com o Deus que não só controla cada situação da história diante da qual nos vejamos expostos, mas que também as usa para que possamos reconhecer a profunda carência que temos da sua presença.
Tudo o que Deus quer é que lhe entreguemos o nosso coração para que, como aconteceu com Davi, nós sejamos transformados em homens e mulheres segundo o seu coração.
Dá-me o teu coração, diz o Senhor!
Rev. Djaik Souza Neves
13 de agosto de 2008
11 de julho de 2008
Paulo e o Trabalho de Deus
Confesso desde o início desta reflexão que não sei se darei conta de colocar em palavras o que percebi ao ler novamente a história da conversão do apóstolo Paulo, conforme registrada pelo "amado" Lucas em Atos 9.
Com licença para a confissão bastante pessoal, foi profundamente abençoador para o meu coração, nesses dias de indecisões e, até, angústia, ver a boa mão de Deus na vida de um de seus servos mais dedicados em toda a história da igreja, e lembrar-me que, como alguém já disse, Deus não tem filhos prediletos, então se ele conduziu a vida do seu servo naqueles dias, ainda que a comparação seja desproporcional, certamente ele conduzirá a minha e a sua vida também.
Conforme Lucas e aquilo que o próprio Paulo deixou registrado em suas cartas sobre sua vida e ministério, Deus estava trabalhando a vida do apóstolo muito antes dele, pelo menos, imaginar que de perseguidor ele passaria a ser perseguido por causa do Jesus Crufificado e do seu povo. Deus trabalhou na vida do apóstolo para que, já a partir da sua juventude, ele fosse um exímio conhecedor da Lei, em suas próprias palavras, um "fariseu de fariseus" e mais tarde pudesse ter a devida compreensão espiritual da lei e do evangelho que lhe completa; sem nos esquecermos de que além de conhecedor da lei, Paulo também era conhedor da cultura e das filosofias da epoca; tal preparo o tornou alguém capacitado para falar tanto a judeus como também a gentios.
Mas é de uma forma especial nos dias de sua conversão que podemos ver o trabalho especial do Oleiro preparando um vaso para dar muita honra ao seu nome enquanto vivesse. Ressaltando que o Senhor o burilou relacional e emocionalmente, fazendo com que ele se tornasse não só alguém que se relacionava com os outros de uma forma saudável, mas que também era usado para promover e restaurar relacionamentos.
O presunçoso fariseu, a seu próprio pedido, se dirigia a Damasco para continuar sua incansável perseguição aos seguidores do nazareno, prendendo-os, tentando impedi-los de continuar a propagar o evangelho. No caminho, Jesus não só o derrubou fisicamente no chão, deixando claro para ele quem Ele era e quem eram os seus, aparentemente, desprotegidos seguidores, mas também o humilhou deixando-o cego e dependente da ajuda dos outros para chegar à cidade e, ainda, ordenou que ele entrasse na cidade "onde te dirão o que te convém fazer"; em outras palavras, mostrou para Ele quem é que realmente mandava no negócio e a quem ele deveria obedecer a partir de então.
Além disso, Deus chama um anônimo discípulo sobre quem não ouvimos mais falar em todo o restante do Novo Testamento, para que fosse o instrumento de iniciação do "principal dos pecadores" na fé que antes ele perseguia com ardor.
Finalmente, Paulo não só foi aceito com desconfiança pelos crentes de Damasco, mas quando chegou a Jerusalém depois de algum tempo, os próprios apóstolos desconfiavam da autenticidade de sua conversão. Mais uma vez Deus trabalha na vida do apóstolo, usando Barnabé para que o ajudasse a ser aceito na comunidade dos santos.
Talvez por tudo isso é que, como alguém sugeriu, o soberbo fariseu Saulo tenha preferido ser chamado a partir de então de Paulo ou pequeno, em suas palavras, "o menor dos apóstolos" e servo de todos. Além de, em suas cartas e comportamento, mostrar-se modesto, humilde, pacífico e perdoador.
De igual forma, não tenhamos dúvidas, Deus está trabalhando na minha vida e na sua, preparando-nos para que sejamos vasos de honra para o Seu nome. E não se esqueça, como na vida de Paulo, este trabalho começou muito antes que ele pudéssemos imaginar, na verdade começou desde antes de nascermos, na eternidade quando o Senhor em sua graça nos separou para sermos dEle
Concluindo, na maioria das vezes este trabalho de Deus em nossas vidas aos nossos olhos é como um tapete bordado visto do lado contrário, confuso e, até, feio, mas aos olhos do tapeceiro está tudo muito bem organizado, bonito e caminhando para a perfeição. Soli Deo Glória
Rev. Djaik Souza Neves
Com licença para a confissão bastante pessoal, foi profundamente abençoador para o meu coração, nesses dias de indecisões e, até, angústia, ver a boa mão de Deus na vida de um de seus servos mais dedicados em toda a história da igreja, e lembrar-me que, como alguém já disse, Deus não tem filhos prediletos, então se ele conduziu a vida do seu servo naqueles dias, ainda que a comparação seja desproporcional, certamente ele conduzirá a minha e a sua vida também.
Conforme Lucas e aquilo que o próprio Paulo deixou registrado em suas cartas sobre sua vida e ministério, Deus estava trabalhando a vida do apóstolo muito antes dele, pelo menos, imaginar que de perseguidor ele passaria a ser perseguido por causa do Jesus Crufificado e do seu povo. Deus trabalhou na vida do apóstolo para que, já a partir da sua juventude, ele fosse um exímio conhecedor da Lei, em suas próprias palavras, um "fariseu de fariseus" e mais tarde pudesse ter a devida compreensão espiritual da lei e do evangelho que lhe completa; sem nos esquecermos de que além de conhecedor da lei, Paulo também era conhedor da cultura e das filosofias da epoca; tal preparo o tornou alguém capacitado para falar tanto a judeus como também a gentios.
Mas é de uma forma especial nos dias de sua conversão que podemos ver o trabalho especial do Oleiro preparando um vaso para dar muita honra ao seu nome enquanto vivesse. Ressaltando que o Senhor o burilou relacional e emocionalmente, fazendo com que ele se tornasse não só alguém que se relacionava com os outros de uma forma saudável, mas que também era usado para promover e restaurar relacionamentos.
O presunçoso fariseu, a seu próprio pedido, se dirigia a Damasco para continuar sua incansável perseguição aos seguidores do nazareno, prendendo-os, tentando impedi-los de continuar a propagar o evangelho. No caminho, Jesus não só o derrubou fisicamente no chão, deixando claro para ele quem Ele era e quem eram os seus, aparentemente, desprotegidos seguidores, mas também o humilhou deixando-o cego e dependente da ajuda dos outros para chegar à cidade e, ainda, ordenou que ele entrasse na cidade "onde te dirão o que te convém fazer"; em outras palavras, mostrou para Ele quem é que realmente mandava no negócio e a quem ele deveria obedecer a partir de então.
Além disso, Deus chama um anônimo discípulo sobre quem não ouvimos mais falar em todo o restante do Novo Testamento, para que fosse o instrumento de iniciação do "principal dos pecadores" na fé que antes ele perseguia com ardor.
Finalmente, Paulo não só foi aceito com desconfiança pelos crentes de Damasco, mas quando chegou a Jerusalém depois de algum tempo, os próprios apóstolos desconfiavam da autenticidade de sua conversão. Mais uma vez Deus trabalha na vida do apóstolo, usando Barnabé para que o ajudasse a ser aceito na comunidade dos santos.
Talvez por tudo isso é que, como alguém sugeriu, o soberbo fariseu Saulo tenha preferido ser chamado a partir de então de Paulo ou pequeno, em suas palavras, "o menor dos apóstolos" e servo de todos. Além de, em suas cartas e comportamento, mostrar-se modesto, humilde, pacífico e perdoador.
De igual forma, não tenhamos dúvidas, Deus está trabalhando na minha vida e na sua, preparando-nos para que sejamos vasos de honra para o Seu nome. E não se esqueça, como na vida de Paulo, este trabalho começou muito antes que ele pudéssemos imaginar, na verdade começou desde antes de nascermos, na eternidade quando o Senhor em sua graça nos separou para sermos dEle
Concluindo, na maioria das vezes este trabalho de Deus em nossas vidas aos nossos olhos é como um tapete bordado visto do lado contrário, confuso e, até, feio, mas aos olhos do tapeceiro está tudo muito bem organizado, bonito e caminhando para a perfeição. Soli Deo Glória
Rev. Djaik Souza Neves
1 de julho de 2008
A REFORMA DA IGREJA
Pode-se dizer que concluímos a tão esperada reforma de nossa igreja. Conquanto ainda falte a parte de fora, estar aqui dentro já nos traz uma sensação de obra concluída. E se Deus nos der a sua graça, não demoraremos a poder dizer que finalmente nossa igreja está pronta e, certamente, todos concordarão que ficou bem melhor.
Aproveitando o ensejo, é bom e edificante lembrarmos que os nossos pais reformadores nos legaram uma das convicções mais profundas sobre a nossa vida como igreja, ao dizerem que precisamos ser UMA IGREJA REFORMADA SEMPRE SE REFORMANDO. Com isto eles nos mostraram que, conquanto naqueles dias tivessem resgatado verdades sobre a fé, as Escrituras Sagradas, a vida Cristã e sobre a própria igreja, dentre outras, que haviam sido esquecidas e, até desprezadas; e ainda que lutaram por tais verdades a ponto de se disporem a dar a própria vida por elas; e, por causa disso, realmente promoveram uma reforma significativa e histórica na igreja; eles também estavam conscientes de realidade inevitável do pecado mesmo no meio da igreja, o que faz com ela seja e precise ser uma instituição em constante transformação e crescimento.
A igreja, em face da presença do pecado em nossa existência, precisa estar sempre se examinando para que o pecado que, conforme o autor de hebreus, “tenazmente nos assedia”, não prevaleça em seu meio e assim, através de uma constante auto-avaliação, identificar áreas que precisam ser trabalhadas, acertadas e melhoradas a fim se sermos cada vez mais uma comunidade que agrada e vive para a glória de Deus
Seria bom que a reforma material ou física de nossa igreja se tornasse uma desafio para a reforma de nossa própria existência como o corpo de Cristo. Quanto a isso, a reforma de nosso templo nos dá boas analogias do que também acontece em nossa existência como indivíduos e comunidade.
A princípio a reforma parece mais uma destruição do que edificação, tudo fica aparentemente confuso e bagunçado. E Deus faz assim mesmo para que nos vejamos como, de fato, somos por dentro. Logo depois, acontece a edificação propriamente dita, mas ela exige cuidados e paciência pois acontece a partir de coisas pequenas (como pedras, tijolos, etc...) a fim de se chegar a coisas grandes como paredes, janelas, afins. E normalmente, como aconteceu em nossa reforma, podemos achar que está demorando demais e que parece até que já venceu o prazo ou que não vai dar para acabar ou, mesmo, que os recursos poderão não ser suficientes.
O mais importante sobre a reforma da igreja propriamente dita como Comunidade dos Santos é que o Mestre de Obras e, especialmente, dono e financiador do empreendimento é o próprio Jesus, que prometeu cuidar pessoalmente da edificação de SUA igreja. E que sendo quem é, o Deus-Filho, possui todos os recursos para, diferente do Pastor da igreja e Cia, cumprir a promessa de que Ele edificaria a sua a igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. De fato, como nos diz Paulo, foi Ele mesmo quem começou a boa obra em nós e vai completá-la até o Dia marcado. Pode confiar.
Soli Deo Glória
Aproveitando o ensejo, é bom e edificante lembrarmos que os nossos pais reformadores nos legaram uma das convicções mais profundas sobre a nossa vida como igreja, ao dizerem que precisamos ser UMA IGREJA REFORMADA SEMPRE SE REFORMANDO. Com isto eles nos mostraram que, conquanto naqueles dias tivessem resgatado verdades sobre a fé, as Escrituras Sagradas, a vida Cristã e sobre a própria igreja, dentre outras, que haviam sido esquecidas e, até desprezadas; e ainda que lutaram por tais verdades a ponto de se disporem a dar a própria vida por elas; e, por causa disso, realmente promoveram uma reforma significativa e histórica na igreja; eles também estavam conscientes de realidade inevitável do pecado mesmo no meio da igreja, o que faz com ela seja e precise ser uma instituição em constante transformação e crescimento.
A igreja, em face da presença do pecado em nossa existência, precisa estar sempre se examinando para que o pecado que, conforme o autor de hebreus, “tenazmente nos assedia”, não prevaleça em seu meio e assim, através de uma constante auto-avaliação, identificar áreas que precisam ser trabalhadas, acertadas e melhoradas a fim se sermos cada vez mais uma comunidade que agrada e vive para a glória de Deus
Seria bom que a reforma material ou física de nossa igreja se tornasse uma desafio para a reforma de nossa própria existência como o corpo de Cristo. Quanto a isso, a reforma de nosso templo nos dá boas analogias do que também acontece em nossa existência como indivíduos e comunidade.
A princípio a reforma parece mais uma destruição do que edificação, tudo fica aparentemente confuso e bagunçado. E Deus faz assim mesmo para que nos vejamos como, de fato, somos por dentro. Logo depois, acontece a edificação propriamente dita, mas ela exige cuidados e paciência pois acontece a partir de coisas pequenas (como pedras, tijolos, etc...) a fim de se chegar a coisas grandes como paredes, janelas, afins. E normalmente, como aconteceu em nossa reforma, podemos achar que está demorando demais e que parece até que já venceu o prazo ou que não vai dar para acabar ou, mesmo, que os recursos poderão não ser suficientes.
O mais importante sobre a reforma da igreja propriamente dita como Comunidade dos Santos é que o Mestre de Obras e, especialmente, dono e financiador do empreendimento é o próprio Jesus, que prometeu cuidar pessoalmente da edificação de SUA igreja. E que sendo quem é, o Deus-Filho, possui todos os recursos para, diferente do Pastor da igreja e Cia, cumprir a promessa de que Ele edificaria a sua a igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. De fato, como nos diz Paulo, foi Ele mesmo quem começou a boa obra em nós e vai completá-la até o Dia marcado. Pode confiar.
Soli Deo Glória
28 de fevereiro de 2008
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Outro dia, encontrei-me com uma irmã logo cedo e apenas a cumprimentei, quase sem interromper minha caminhada; quase que de imediato senti-me apertar o coração com respeito à pouca atenção que dei ao encontro e consequentemente no pouco valor que dei à irmã e, especialmente à comunhão que, como cantamos, Jesus pagou um alto preço para que experimentássemos.
Fiquei pensando em como os nossos dias são corridos e as pessoas têm se sentido cada vez mais sozinhas e solitárias. Lembrei-me que a chamada enfermidade do século, a depressão, em muitos casos é gerada e intensificada pela solidão experimentada por muitas pessoas em nossos dias, infelizmente também pelas multidões que enchem as igrejas chamadas evangélicas.
Mas para que não nos limitemos a simplesmente constatar um problema que a acontece com a IGREJA, precisamos refletir sobre o que tem acontecido com a nossa igreja e que reconhecimento ou consideração temos dado à bênção que o Senhor nos deu de sermos uma comunidade, uma família, um só corpo.
O fato de termos sido chamados por Deus para sermos um e termos como principal característica como igreja, o amor, é um constante desafio ao modo como tratamos o outro, como o vemos, o que falamos com ele e dele, como nos sentimos quando o encontramos, o que fazemos com respeito à suas necessidades, como reagimos às suas derrotas e vitórias, e o que fazemos com respeito aos problemas que, inevitavelmente, enfrentamos em nosso relacionamento com ele.
Precisamos urgentemente aprender a valorizar o nosso relacionamento com aqueles que Deus colocou junto de nós, pois fazendo assim logo perceberemos que, na verdade, estamos valorizando a nós mesmos já que o outro é parte de nossa vida e uma relação saudável com outras pessoas onde há sinceridade, aconselhamento mútuo e, até, confissão de pecados, faz toda diferença na vida daqueles que foram criados para a comunhão.
Ademais, é sempre bom lembrarmos do que sabemos de cor, mas nos esquecemos na prática, é na comunhão dos santos que o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre, nos ensina Davi. Rev. Djaik
Outro dia, encontrei-me com uma irmã logo cedo e apenas a cumprimentei, quase sem interromper minha caminhada; quase que de imediato senti-me apertar o coração com respeito à pouca atenção que dei ao encontro e consequentemente no pouco valor que dei à irmã e, especialmente à comunhão que, como cantamos, Jesus pagou um alto preço para que experimentássemos.
Fiquei pensando em como os nossos dias são corridos e as pessoas têm se sentido cada vez mais sozinhas e solitárias. Lembrei-me que a chamada enfermidade do século, a depressão, em muitos casos é gerada e intensificada pela solidão experimentada por muitas pessoas em nossos dias, infelizmente também pelas multidões que enchem as igrejas chamadas evangélicas.
Mas para que não nos limitemos a simplesmente constatar um problema que a acontece com a IGREJA, precisamos refletir sobre o que tem acontecido com a nossa igreja e que reconhecimento ou consideração temos dado à bênção que o Senhor nos deu de sermos uma comunidade, uma família, um só corpo.
O fato de termos sido chamados por Deus para sermos um e termos como principal característica como igreja, o amor, é um constante desafio ao modo como tratamos o outro, como o vemos, o que falamos com ele e dele, como nos sentimos quando o encontramos, o que fazemos com respeito à suas necessidades, como reagimos às suas derrotas e vitórias, e o que fazemos com respeito aos problemas que, inevitavelmente, enfrentamos em nosso relacionamento com ele.
Precisamos urgentemente aprender a valorizar o nosso relacionamento com aqueles que Deus colocou junto de nós, pois fazendo assim logo perceberemos que, na verdade, estamos valorizando a nós mesmos já que o outro é parte de nossa vida e uma relação saudável com outras pessoas onde há sinceridade, aconselhamento mútuo e, até, confissão de pecados, faz toda diferença na vida daqueles que foram criados para a comunhão.
Ademais, é sempre bom lembrarmos do que sabemos de cor, mas nos esquecemos na prática, é na comunhão dos santos que o Senhor ordena a sua bênção e a vida para sempre, nos ensina Davi. Rev. Djaik
23 de janeiro de 2008
BOM DIA, JESUS!
BOM DIA, JESUS!
No início dessa semana, voltei à padaria em que costumo comprar pão, onde curiosamente há um balconista com o nome de “Jesus”. Mesmo sendo normal brincar com ele no que diz respeito ao seu nome e, às vezes até dizer-lhe que ele parece não estar honrando o nome que carrega, chamou-me novamente a atenção uma senhora chegar e lhe dizer: “Bom Dia, Jesus!”
Como estava retornando de nossa abençoada reunião de oração pela manhã para tomar o café da manhã em casa, a Providência me fez refletir sobre a bênção graciosa de, logo de manhã, pode dizer bom dia para o Senhor Jesus.
Há quem diga, e a experiência comprova, que o modo como iniciamos o nosso dia determina em grande parte como será o restante dele. E conforme podemos auferir ou perceber na vida dos personagens bíblicos e na experiência de inúmeros servos e servas de Deus ao longo da história, não há modo melhor de iniciar cada dia do que voltando-se para Deus através de Sua Palavra e da oração sincera, experimentando sua preciosa presença e comunhão, reconhecendo que o nosso dia só pode ser realmente bom com o seu cuidado, proteção e bênção.
No sentido tradicional da saudação, dizer bom dia para alguém é desejar que o outro tenha um dia tranqüilo e feliz. Mas no caso de Jesus, o inverso é o que realmente acontece, pois aproximando-nos dele e experimentando de sua comunhão logo cedo somos preparados para realmente termos um bom dia.
Aprenda a dizer “bom dia para Jesus”, lembrando-se dele logo no início de seu dia e receba a graça diária de saber que “Este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmo 118.24).
Rev. Djaik
No início dessa semana, voltei à padaria em que costumo comprar pão, onde curiosamente há um balconista com o nome de “Jesus”. Mesmo sendo normal brincar com ele no que diz respeito ao seu nome e, às vezes até dizer-lhe que ele parece não estar honrando o nome que carrega, chamou-me novamente a atenção uma senhora chegar e lhe dizer: “Bom Dia, Jesus!”
Como estava retornando de nossa abençoada reunião de oração pela manhã para tomar o café da manhã em casa, a Providência me fez refletir sobre a bênção graciosa de, logo de manhã, pode dizer bom dia para o Senhor Jesus.
Há quem diga, e a experiência comprova, que o modo como iniciamos o nosso dia determina em grande parte como será o restante dele. E conforme podemos auferir ou perceber na vida dos personagens bíblicos e na experiência de inúmeros servos e servas de Deus ao longo da história, não há modo melhor de iniciar cada dia do que voltando-se para Deus através de Sua Palavra e da oração sincera, experimentando sua preciosa presença e comunhão, reconhecendo que o nosso dia só pode ser realmente bom com o seu cuidado, proteção e bênção.
No sentido tradicional da saudação, dizer bom dia para alguém é desejar que o outro tenha um dia tranqüilo e feliz. Mas no caso de Jesus, o inverso é o que realmente acontece, pois aproximando-nos dele e experimentando de sua comunhão logo cedo somos preparados para realmente termos um bom dia.
Aprenda a dizer “bom dia para Jesus”, lembrando-se dele logo no início de seu dia e receba a graça diária de saber que “Este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmo 118.24).
Rev. Djaik
O QUE MAIS PRECISAMOS
É comum no início de cada ano, mesmo que de forma involuntária ou inconsciente, avaliarmos o que fizemos durante o tempo que não volta mais e assim podemos viver melhor o tempo que está por vir, errar menos e acertar mais, continuarmos buscando o que não alcançamos e, quem sabe, se formos realmente sinceros e tementes ao senhor, tomarmos as medidas necessárias para que o pecado que cometemos seja devidamente confessado e tratado.
Mas mesmo sendo sinceros e, até, piedosos e dedicados às coisas de Deus, é normal nos deixarmos levar pelo que tem sido chamado de ativismo, qual seja a postura de quem acha que o mais importante é fazer, fazer e fazer. E, por isso, pode iniciar um outro ano concentrado nas muitas atividades que nos vem à mente, naquilo que deixamos de fazer no ano que passou e no que achamos que pode fazer diferença no ano que se inicia.
Também com respeito ao que devemos fazer da nossa vida, Deus se mostra especialmente gracioso, nos mostrando através da Escrituras não só o que fazer de uma forma geral, mas também deixando muito claro aquilo que é mais importante, o que realmente pode nos fazer mais felizes e realizados.
Para a nossa surpresa, a Bíblia nos mostra de um modo paradoxal que o que mais precisamos fazer para que a nossa vida dê certo e vivamos melhor é descansar. O chamado de Deus ao descanso pode, a princípio, parecer um prato cheio aos preguiçosos que prontamente irão concordar com tal idéia. Mas a idéia do “descanso de Deus” proposta pela Palavra está relacionada àquela santa resignação de quem entendeu que precisa parar de correr para resolver a vida e sabe que não deve confiar em suas próprias forças ou capacidade.
O chamado ao descanso é um chamado à confiança total e irrestrita no Deus que, em Cristo, promete cuidar dos seus filhos da forma mais generalizada e detalhada possível. O que mais precisamos é, nas palavras do salmista, “descansar no Senhor e esperar nele”, reconhecendo que o Deus que nos chamou para sermos seus filhos não está meramente assistindo à história, mas controlando-a de acordo com o seu bem querer e, como diz o apóstolo, especialmente fazendo com que tudo coopere para o bem dos que o amam.
O que mais precisamos é nos abandonar nos braços do Pai amado que, como o profeta Isaías reitera, “espera” para ter misericórdia e se “detém” para se compadecer do seu povo.
Em 2008, não se esqueça, o que mais precisamos é descansar no Senhor e esperar nele. Rev. Djaik
Mas mesmo sendo sinceros e, até, piedosos e dedicados às coisas de Deus, é normal nos deixarmos levar pelo que tem sido chamado de ativismo, qual seja a postura de quem acha que o mais importante é fazer, fazer e fazer. E, por isso, pode iniciar um outro ano concentrado nas muitas atividades que nos vem à mente, naquilo que deixamos de fazer no ano que passou e no que achamos que pode fazer diferença no ano que se inicia.
Também com respeito ao que devemos fazer da nossa vida, Deus se mostra especialmente gracioso, nos mostrando através da Escrituras não só o que fazer de uma forma geral, mas também deixando muito claro aquilo que é mais importante, o que realmente pode nos fazer mais felizes e realizados.
Para a nossa surpresa, a Bíblia nos mostra de um modo paradoxal que o que mais precisamos fazer para que a nossa vida dê certo e vivamos melhor é descansar. O chamado de Deus ao descanso pode, a princípio, parecer um prato cheio aos preguiçosos que prontamente irão concordar com tal idéia. Mas a idéia do “descanso de Deus” proposta pela Palavra está relacionada àquela santa resignação de quem entendeu que precisa parar de correr para resolver a vida e sabe que não deve confiar em suas próprias forças ou capacidade.
O chamado ao descanso é um chamado à confiança total e irrestrita no Deus que, em Cristo, promete cuidar dos seus filhos da forma mais generalizada e detalhada possível. O que mais precisamos é, nas palavras do salmista, “descansar no Senhor e esperar nele”, reconhecendo que o Deus que nos chamou para sermos seus filhos não está meramente assistindo à história, mas controlando-a de acordo com o seu bem querer e, como diz o apóstolo, especialmente fazendo com que tudo coopere para o bem dos que o amam.
O que mais precisamos é nos abandonar nos braços do Pai amado que, como o profeta Isaías reitera, “espera” para ter misericórdia e se “detém” para se compadecer do seu povo.
Em 2008, não se esqueça, o que mais precisamos é descansar no Senhor e esperar nele. Rev. Djaik
UM NOVO COMEÇO
Você já deve ter ouvido, mas é importante ouvir de novo: cada dia é um dia especial. Você também deve se lembrar, mas é sempre bom recordar com o salmista que “este é o dia que o Senhor fez, regozijemo-nos e alegremo-nos nele”; e se Ele fez aquele dia do salmista e escreveu todos os dias de Davi no seu livro, então é ele também que faz os nossos dias.
Ainda que todos os nossos dias sejam feitos pelo próprio Deus e, quem sabe por isso, existe alguns dias que são especialmente significativos: o primeiro dia de um trabalho almejado, o dia do casamento esperado, o dia do nascimento do bebê, e poderíamos ir longe citando dias de grande importância para todos nós. Mas gostaria de destacar um dia que pode ser de grande relevância para a vida de todos nós, se atentarmos para a oportunidade que ele nos dá: o primeiro dia do ano.
O primeiro dia do ano pode ser um dia extraordinariamente significativo porque pode marcar um novo começo em nossa existência. É muito comum as pessoas lamentarem e desejarem retornar ao início de alguma coisas, dizendo: “Ah, se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente.” Muitos gostariam de um retorno no que diz respeito ao modo como trataram seus pais, outros lamentam não terem usufruído de sua infância, outros que precisavam ter aproveitado quando seus filhos ainda eram bebês ou ainda bem pequenos, ainda outros lamentam não terem ensinado seus filhos como deveriam; há quem também lamente o que fizeram com seus casamentos e, até, quem se ressinta de ter casado, enquanto outros choram as oportunidades que perderam para se ligarem a alguém. Esta lista também pode não ter fim
Mas mesmo que não possamos voltar nem ao início de 2007, muito menos há mais anos para fazer diferente o que agora vemos de forma mais clara, o primeiro dia do ano ou, simplesmente, o começo de um novo ano pode ser realmente “um novo começo” em nossas vidas em quaisquer áreas. Não porque podemos nos tornar de uma hora para outra especialistas em alguma coisa de tal forma que nos tornemos imunes a falhas. Mas o início de 2008 pode estabelecer um “novo começo” porque o Deus a quem amamos e servimos é o Deus especialista em coisas novas.
Com respeito à nossa própria salvação nos é dito que “as coisas antigas passaram e tudo se fez novo”. Bem, por uma questão de lógica, se Deus pôde tornar novo aquilo que era velho e condenado à destruição, se deixado à mercê de si mesmo ou dos homens, então, ele também pode renovar uma amizade, um casamento, uma família, um trabalho, uma igreja. Na verdade, como diz o apóstolo, o seu poder é tão extraordinário que ele pode fazer “infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos.”
Coloquemo-nos nas mãos do grande oleiro que pode tomar os cacos de nossa existência e nos fazer um novo vaso para sua própria glória e honra.
Rev. Djaik
Ainda que todos os nossos dias sejam feitos pelo próprio Deus e, quem sabe por isso, existe alguns dias que são especialmente significativos: o primeiro dia de um trabalho almejado, o dia do casamento esperado, o dia do nascimento do bebê, e poderíamos ir longe citando dias de grande importância para todos nós. Mas gostaria de destacar um dia que pode ser de grande relevância para a vida de todos nós, se atentarmos para a oportunidade que ele nos dá: o primeiro dia do ano.
O primeiro dia do ano pode ser um dia extraordinariamente significativo porque pode marcar um novo começo em nossa existência. É muito comum as pessoas lamentarem e desejarem retornar ao início de alguma coisas, dizendo: “Ah, se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente.” Muitos gostariam de um retorno no que diz respeito ao modo como trataram seus pais, outros lamentam não terem usufruído de sua infância, outros que precisavam ter aproveitado quando seus filhos ainda eram bebês ou ainda bem pequenos, ainda outros lamentam não terem ensinado seus filhos como deveriam; há quem também lamente o que fizeram com seus casamentos e, até, quem se ressinta de ter casado, enquanto outros choram as oportunidades que perderam para se ligarem a alguém. Esta lista também pode não ter fim
Mas mesmo que não possamos voltar nem ao início de 2007, muito menos há mais anos para fazer diferente o que agora vemos de forma mais clara, o primeiro dia do ano ou, simplesmente, o começo de um novo ano pode ser realmente “um novo começo” em nossas vidas em quaisquer áreas. Não porque podemos nos tornar de uma hora para outra especialistas em alguma coisa de tal forma que nos tornemos imunes a falhas. Mas o início de 2008 pode estabelecer um “novo começo” porque o Deus a quem amamos e servimos é o Deus especialista em coisas novas.
Com respeito à nossa própria salvação nos é dito que “as coisas antigas passaram e tudo se fez novo”. Bem, por uma questão de lógica, se Deus pôde tornar novo aquilo que era velho e condenado à destruição, se deixado à mercê de si mesmo ou dos homens, então, ele também pode renovar uma amizade, um casamento, uma família, um trabalho, uma igreja. Na verdade, como diz o apóstolo, o seu poder é tão extraordinário que ele pode fazer “infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos.”
Coloquemo-nos nas mãos do grande oleiro que pode tomar os cacos de nossa existência e nos fazer um novo vaso para sua própria glória e honra.
Rev. Djaik
CURTINDO O NATAL
Além de não participar de nenhuma ceia no natal (e talvez, por isso), fui conduzido por Deus a uma séria, mas também interessante reflexão sobre o natal. Exatamente no dia 25, encontrava-me numa praça, brincando com a Sofia, e um outro menino que deve ter uns 7 ou 8 anos, que estava próximo de nós, me fez uma pergunta curiosa e, ao mesmo tempo desafiadora, ele disse: “Por que você não está curtindo o natal?” Antes de dizer qualquer coisa, fiquei pensando se minha frustração por não ter participado de uma ceia ou por não ter ganhado presente estava assim tão na cara. Mas o menino logo acrescentou que ele não havia ouvido música na casa onde eu estava, por isso achava que eu não estava curtindo o natal.
Ainda que tenha sido um mau entendido, a pergunta daquele garoto me levou a refletir sobre o que realmente significa curtir o natal ou aproveitar bem o natal. Fiquei pensando nos muitos que naquele dia imaginavam estar curtindo o natal por terem a oportunidade de rever seus parentes ou por participarem de uma farta ceia, em outros que imaginavam curtir o natal por ouvirem e dançarem músicas até não agüentarem mais (os vizinhos certamente se cansam muito antes), lembrei-me dos tantos que trocaram presentes para curtir o natal e também daqueles que “curtiram” o natal tomando todas e mais algumas. Enfim, o natal deve ter sido aproveitado das mais diversas formas por aí, mas como é evidente e mesmo assim precisamos relembrar, curtir ou aproveitar o natal tem implicações ou conseqüências muito mais profundas e significativas para aqueles que realmente sabem o que o natal significa.
Curtir o natal pode, sim, acontecer em meio a uma boa reunião familiar e até com uma ceia especial, músicas e danças também são permitidos, pode-se até TOMAR TODAS as cocas que estiverem disponíveis (sem gula, é claro). No entanto, tudo isso perde o sentido e não faz diferença alguma na vida (a não ser uma boa ressaca) se não for acompanhado da lembrança abençoadora de que um dia, há cerca de 2000 anos, “um menino nos nasceu”, e este menino que, na verdade, era o próprio Filho de Deus se tornando gente como nós e que veio, segundo o anjo que anunciou sua chegada, “para libertar o seu povo dos pecados deles.”
Curtir o natal é fazer como os pastores que ao ouvirem, o que também um anjo chamou, de “boa nova de grande alegria”, correram até onde José, Maria e o bebê se encontravam, e tendo-o visto saíram a testemunhar do que tinham visto e ouvido. Curtir o natal é fazer como um ancião chamado Simeão que, tendo na sua vida inteira aguardado a chegada do Salvador, quando viu o bebê que havia sido levado pelos seus pais para a circuncisão, disse a Deus que ele podia morrer pois já havia visto a salvação do Senhor.
Curtir o natal é, independente se há ou não ceia, presentes, parentes ou amigos; reconhecer que Deus nos amou de um modo que não pode ser colocado em palavras, mas que pode ser claramente visto no acontecimento histórico e inegável da vinda de Jesus à terra, para que crendo nele tenhamos vida em seu nome.
Aprenda a curtir o natal de verdade, e em qualquer ocasião e, consequentemente, tenha um ano novo realmente feliz!
Rev. Djaik
Ainda que tenha sido um mau entendido, a pergunta daquele garoto me levou a refletir sobre o que realmente significa curtir o natal ou aproveitar bem o natal. Fiquei pensando nos muitos que naquele dia imaginavam estar curtindo o natal por terem a oportunidade de rever seus parentes ou por participarem de uma farta ceia, em outros que imaginavam curtir o natal por ouvirem e dançarem músicas até não agüentarem mais (os vizinhos certamente se cansam muito antes), lembrei-me dos tantos que trocaram presentes para curtir o natal e também daqueles que “curtiram” o natal tomando todas e mais algumas. Enfim, o natal deve ter sido aproveitado das mais diversas formas por aí, mas como é evidente e mesmo assim precisamos relembrar, curtir ou aproveitar o natal tem implicações ou conseqüências muito mais profundas e significativas para aqueles que realmente sabem o que o natal significa.
Curtir o natal pode, sim, acontecer em meio a uma boa reunião familiar e até com uma ceia especial, músicas e danças também são permitidos, pode-se até TOMAR TODAS as cocas que estiverem disponíveis (sem gula, é claro). No entanto, tudo isso perde o sentido e não faz diferença alguma na vida (a não ser uma boa ressaca) se não for acompanhado da lembrança abençoadora de que um dia, há cerca de 2000 anos, “um menino nos nasceu”, e este menino que, na verdade, era o próprio Filho de Deus se tornando gente como nós e que veio, segundo o anjo que anunciou sua chegada, “para libertar o seu povo dos pecados deles.”
Curtir o natal é fazer como os pastores que ao ouvirem, o que também um anjo chamou, de “boa nova de grande alegria”, correram até onde José, Maria e o bebê se encontravam, e tendo-o visto saíram a testemunhar do que tinham visto e ouvido. Curtir o natal é fazer como um ancião chamado Simeão que, tendo na sua vida inteira aguardado a chegada do Salvador, quando viu o bebê que havia sido levado pelos seus pais para a circuncisão, disse a Deus que ele podia morrer pois já havia visto a salvação do Senhor.
Curtir o natal é, independente se há ou não ceia, presentes, parentes ou amigos; reconhecer que Deus nos amou de um modo que não pode ser colocado em palavras, mas que pode ser claramente visto no acontecimento histórico e inegável da vinda de Jesus à terra, para que crendo nele tenhamos vida em seu nome.
Aprenda a curtir o natal de verdade, e em qualquer ocasião e, consequentemente, tenha um ano novo realmente feliz!
Rev. Djaik
ELE É O EMANUEL
Nos últimos dias, Deus nos tem dado a graça de ouvirmos, talvez de uma forma bem insistente, sobre nossa relação pessoal com Deus, com destaque para dois momentos: aprendemos com Neemias sobre ter uma vida de oração que seja realmente vida de oração a ponto de, como ele, termos a naturalidade de orar enquanto pensamos numa resposta a uma pergunta que nos seja feita e que tenhamos que responder naquele momento (Ne. 2.5); também aprendemos em nosso estudo bíblico sobre a Unio Mística, a doutrina da União com Cristo, que é a própria base de nossa salvação e comunhão com Deus, pois, conforme as Escrituras, especialmente por meio de Paulo, nos dizerm, é só por estarmos em Cristo é que recebemos as maravilhosas bênçãos do Reino de Deus.
Penso que talvez Deus estivesse nos preparando para começar por meio deste artigo a refletir sobre a vinda do Filho de Deus à terra, que desde os antigos profetas recebeu um nome especialmente relacionado à sua missão e que nos mostra de uma forma clara a boa intenção do Senhor para como os seus.
Segundo o profeta Isaías, a virgem conceberia e daria à luz um filho que seria chamado de EMANUEL, que significa “Deus conosco”.
Ele é Deus conosco porque sendo o Filho unigênito do Deus eterno é igual ao próprio Deus, mas tendo assumido uma natureza humana é também igual a qualquer um de nós.
Ele é Deus conosco porque, mesmo não tendo pecado algum, tomou sobre si todas as consequências do pecados às quais fomos sujeitados por temos em nós o “pecado original”.
Ele é o Deus conosco porque veio das alturas, desceu dos mais altos céus, mas não mediu esforços para chegar às angústias mais profundas que qualquer um possa experimentar, tendo nascido da forma miserável possível, foi traído e negado pelos seus melhores, condenado injustamente pelo tribunal mais correto da época e também sofreu a morte mais dolorida conhecida naqueles dias.
Ele é o Deus conosco também porque, mesmo sendo o próprio Eterno que adentrou o tempo, planejou ter conosco a mais profunda intimidade, daí nos chamar a lhe dar o seu coração e, como Abraão, a andar em sua presença e ser seu amigo.e
Ele é o Deus conosco porque conquanto seja o soberano dos reis da terra e Senhor de tudo e de todos, preferiu chamar os seus discípulos de amigos, já que tinha se dado a conhecer a eles de uma forma especial.
Ele é o Deus conosco porque veio para que nós nunca mais ficássemos sozinhos, sem Deus no mundo e, a partir de um certo Dia num futuro certo, estejamos para sempre com Ele e Ele conosco. Glória a Deus nas maiores alturas!
Rev. Djaik
Penso que talvez Deus estivesse nos preparando para começar por meio deste artigo a refletir sobre a vinda do Filho de Deus à terra, que desde os antigos profetas recebeu um nome especialmente relacionado à sua missão e que nos mostra de uma forma clara a boa intenção do Senhor para como os seus.
Segundo o profeta Isaías, a virgem conceberia e daria à luz um filho que seria chamado de EMANUEL, que significa “Deus conosco”.
Ele é Deus conosco porque sendo o Filho unigênito do Deus eterno é igual ao próprio Deus, mas tendo assumido uma natureza humana é também igual a qualquer um de nós.
Ele é Deus conosco porque, mesmo não tendo pecado algum, tomou sobre si todas as consequências do pecados às quais fomos sujeitados por temos em nós o “pecado original”.
Ele é o Deus conosco porque veio das alturas, desceu dos mais altos céus, mas não mediu esforços para chegar às angústias mais profundas que qualquer um possa experimentar, tendo nascido da forma miserável possível, foi traído e negado pelos seus melhores, condenado injustamente pelo tribunal mais correto da época e também sofreu a morte mais dolorida conhecida naqueles dias.
Ele é o Deus conosco também porque, mesmo sendo o próprio Eterno que adentrou o tempo, planejou ter conosco a mais profunda intimidade, daí nos chamar a lhe dar o seu coração e, como Abraão, a andar em sua presença e ser seu amigo.e
Ele é o Deus conosco porque conquanto seja o soberano dos reis da terra e Senhor de tudo e de todos, preferiu chamar os seus discípulos de amigos, já que tinha se dado a conhecer a eles de uma forma especial.
Ele é o Deus conosco porque veio para que nós nunca mais ficássemos sozinhos, sem Deus no mundo e, a partir de um certo Dia num futuro certo, estejamos para sempre com Ele e Ele conosco. Glória a Deus nas maiores alturas!
Rev. Djaik
PREPARE SUAS FLECHAS
Que nós estamos em guerra, e das mais ferrrenhas, cruéis e decisivas que se possa imaginar, eu espero que já seja ponto comum em nosso meio; o que talvez não seja é que nós temos algo mais a nosso favor que frequentemente tem sido negligenciado: os nossos filhos.
Através do salmo 127, de Salomão, nós aprendemos não apenas sobre a inutilidade de se edificar a família sem o Senhor e também que os filhos, conquanto tenham sido colocados debaixo de nossa responsabilidade e “administração”, pertencem ao Senhor. Mas aprendemos de uma forma especial que os filhos são como as flechas nas mãos de um guerreiro e são felizes aqueles que os possuem em abundância, pois terá ampla vantagem quando o inimigo chegar à sua casa.
Essa comparação dos filhos com as flechas de um guerreiro precisa nos desafiar a termos uma consideração maior para com a bênção que os filhos podem ser em nossas vidas e, especialmente nos levar a prepará-los para que nos auxiliem de uma forma decisiva em tempos de tribulação, dificuldades e dor.
Sobre isso, lembro-me de uma escritora contar que quando vivia um tempo de profunda crise, ao voltar para casa após o trabalho, bastante desanimada, seus três filhos haviam colocado pela casa inteira versículos bíblicos que falavam das promessas maravilhosas de Deus para os seus amados.
O salmo 127 nos mostra que Deus nos deu filhos não simplesmente para nosssa realização pessoal ou para que meramente façamos deles cópias de nós mesmos; Deus nos deu filhos para que, obedecendo ao Pacto que temos com o Senhor, os criemos como filhos da aliança e súditos do Reino de Deus.
Fazendo assim, logo perceberemos que temos dentro de casa, homens e mulheres que conhecem e amam ao Senhor de todo o coração e que, por esse motivo, nos ajudam em nossa caminhada e são imprescindíveis nas batalhas da vida.
Rev. Djaik
Através do salmo 127, de Salomão, nós aprendemos não apenas sobre a inutilidade de se edificar a família sem o Senhor e também que os filhos, conquanto tenham sido colocados debaixo de nossa responsabilidade e “administração”, pertencem ao Senhor. Mas aprendemos de uma forma especial que os filhos são como as flechas nas mãos de um guerreiro e são felizes aqueles que os possuem em abundância, pois terá ampla vantagem quando o inimigo chegar à sua casa.
Essa comparação dos filhos com as flechas de um guerreiro precisa nos desafiar a termos uma consideração maior para com a bênção que os filhos podem ser em nossas vidas e, especialmente nos levar a prepará-los para que nos auxiliem de uma forma decisiva em tempos de tribulação, dificuldades e dor.
Sobre isso, lembro-me de uma escritora contar que quando vivia um tempo de profunda crise, ao voltar para casa após o trabalho, bastante desanimada, seus três filhos haviam colocado pela casa inteira versículos bíblicos que falavam das promessas maravilhosas de Deus para os seus amados.
O salmo 127 nos mostra que Deus nos deu filhos não simplesmente para nosssa realização pessoal ou para que meramente façamos deles cópias de nós mesmos; Deus nos deu filhos para que, obedecendo ao Pacto que temos com o Senhor, os criemos como filhos da aliança e súditos do Reino de Deus.
Fazendo assim, logo perceberemos que temos dentro de casa, homens e mulheres que conhecem e amam ao Senhor de todo o coração e que, por esse motivo, nos ajudam em nossa caminhada e são imprescindíveis nas batalhas da vida.
Rev. Djaik
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Ecclesia reformata et semper reformanda est
Seguindo o princípio de nossos pais reformadores que, reconhecendo a realidade provisória da igreja em relação ao pecado, entenderam que a igreja precisava de uma reforma "radical" não só naqueles dias mas enquanto existir deste lado da eternidade, é que elaboramos este blog que tem o propósito de ensinar a sã doutrina das Escrituras Sagradas (também chamada de Teologia), pois é à luz da Inerrante e Suficiente Palavra de Deus que a igreja deve ser reformada e estar sempre se reformando, para se conformar à vontade do Dono da Igreja e alcançar a perfeita varonilidade em Cristo Jesus. Soli Deo Gloria